Na pressa você fala qualquer coisa, escolhe e come qualquer coisa. Na pressa, você reage. Na pressa você chega aonde falaram que era para chegar e não aonde queria.
Na pressa, você sente um desconforto e já toma um remédio pois “não tem tempo para sentir dor”, e mais uma vez não entende da onde vem aquela dor que muitas vezes é possível de prevenir. Foi o que eu comi? Foi algum movimento que fiz? Foi porque fiquei HORAS sentado na mesma posição? O que houve comigo nessas últimas horas?
Na pressa você pega a forma quente sem o paninho e queima mão, sabe? Onde nós estamos quando não vemos o óbvio?
Na pressa, você abre mão dos seus valores, você abre mão do seu contexto e cria objetivos inviáveis de alcançar no espaço e tempo que idealizou.
É bom lembrar que a pressa é inimiga da percepção por que a perfeição nem existe, não tem como ser inimiga de algo que não existe, você acaba sendo inimiga de si.
Precisamos pontuar e descrever o que nos faz mal e se ficarmos falando de inimigos que não existem, não vamos olhar para o que realmente atrapalha.
Você não tem que desacelerar para se aproximar da perfeição. Você tem que desacelerar para PERCEBER O QUE ESTÁ FAZENDO!
Pode passar, eu não tenho pressa nessa caminhada. Quando foi a última vez que você fez uma coisa de cada vez?